sexta-feira, 11 de julho de 2008

2050?



A cada dia que passa a sociedade fica mais horrorizada ao assistir incrédula a confirmação do destino terrível para que nosso planeta caminha. Vemos a Amazônia “Pulmão do Mundo” com uma crescente e mortal enfisema. O Governo alega que a cada ano o desmatamento diminui em proporções absurdas, mas o problema é que ele ainda existe. Não importa se diminuiu, ele ainda está lá. As geleiras dos pólos se tornam pequenos cubinhos de gelo conforme aumenta a quantidade de monóxido de carbono na atmosfera. O mundo fala em “reduzir gradualmente a emissão”, porém ela não será extinta de imediato e continuará afetando todo o globo. Especialistas de todos os cantos fazem projeções que julgam ser pessimistas para a humanidade, de que teremos graves problemas dentro de 40, 50 anos...... De que a situação estará horrível em 2080, 2090... A julgar pelo que presenciamos no decorrer dessa década não seria errado afirmar que essas projeções são otimistas em excesso. O mundo debate tranquilamente a possibilidade de transtornos com a temperatura, como ficou evidente na reunião do G8 no Japão essa semana. Os líderes dos países mais ricos do mundo como Bush, Sarkozy, Merkel entre outros, concordaram em reduzir em 50% a redução de gases poluentes até 2050, ou seja, daqui a bastante tempo. Mesmo parecendo uma medida paliativa, já representa algum avanço. Entretanto conforme os dias se transformam anos o problema se agrava cada vez mais, o que nos faz questionar a qualidade de vida até 2050. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, se torna um terrível caldeirão cada vez mais rápido, e a permanência em determinadas partes da cidade se torna algo praticamente impossível por volta do meio-dia. Nem precisamos descer a serra para fazer essa conclusão: o tradicional inverno rigoroso de Teresópolis perde forças a cada ano. Porque inverno como dos anos 1950 ou até dos anos 1980, não se vê mais. Antes mesmo de o verão passado começar a Várzea batia a casa dos 36°. Os efeitos do aquecimento global já podem se sentir na cidade de Tereza. E infelizmente a situação só tende a piorar, já que não se tomam medidas efetivas e enérgicas para combater o mau. O exemplo tem que ser dado pelas autoridades e grandes empresários que comandam o planeta, mas também deve ser seguido pelos cidadãos contribuintes. Não basta apenas ver e não se manifestar. É pela falta de atitudes que temos esse enorme abacaxi para descascar, ir atrás do nosso direito a sobrevivência e ver se por milagre a humanidade chega ao ano de 2050.

Matéria por: André Coelho

2 comentários:

Flame/Kar0nte disse...

Muito bacana a postagem. Realmente a maior moléstia do mundo hoje em dia é a falta de atitude e a falta de diretriz de todos os movimentos. Os grandes nomes da economia mundial não se conscientizam do efeito explosivo essa sociedade de consumo desenfreado. As calotas estão derretendo no INVERNO, cidades alagando, pessoas estão morrendo de fome e ainda colocam a culpa nos pobres "porque eles fazem muitos filhos". Será que a quantidade de comida desperdiçada por poucos não daria para alimentar muitos? Tá aí! Em quem votar nessas eleições? Naquele que escolheram para você engolir à seco...
Um beijo! Que bons frutos caiam dessas cabeças tão férteis!

Tauat Resende disse...

Ótima postagem, André. Precisamos sim, nos conscientizar para mantermos nosso planeta vivo e uma boa qualidade de vida para nossos filhos. Se antes pensava-se no ano de 2200, hoje podemos apenas torcer que 2100 chegue. O ritmo atual, é frenético, o desmatamento, a emissão de gases poluentes e etc. Vamos nos conscientizar, gente. Principalmente vocês, países ricos, façam sua parte. O mundo agradece! ;)